Tudo indica que os portugueses já sabiam da existência de nossas terras, antes de Cabral passar por aqui. Muito provavelmente, o Brasil não foi descoberto em 22 de abril de 1500, e sim, tomado posse. Eis alguns indícios.
* Vasco da Gama, após a sua gloriosa ida às Índias, voltou para Portugal em julho de 1499. Melhor do que as especiarias que ele trouxe na mala foi o fato de que ficou comprovado na prática que, assim como na Índia, novas terras poderiam ser alcançadas pelo mar. Ou seja, o planeta terra poderia transformar-se em um imenso comércio (será que já havia indícios de globalização nesta época!?). E Portugal era um dos poucos países europeus com saída para o Atlântico. Antes mesmo de seu retorno, diz a história que Vasco da Gama já havia registrado em seu diário de bordo, algo em torno de 1947, que existiam terras americanas, comunicando o rei de Portugal, D. Manuel, assim que retornou à Portugal.
* Alguns anos antes de Cabral aportar por aqui, mais precisamente em 1494, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas. Naquela época os navegadores espanhóis e portugueses eram considerados os melhores do mundo e a briga entre eles pela posse das novas terras estava se acirrando. Através do Tratado foi traçada uma linha imaginária que passava a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde (colônia de Portugal), dividindo o mundo em duas partes iguais. As terras descobertas do lado esquerdo (oeste) seriam da Espanha, enquanto que as terras descobertas do lado direito (leste) seriam de Portugal. E o Brasil, bem o Brasil (e o seu imenso litoral) ficava coincidentemente no lado dos portugueses. Sendo assim, as terras já estavam no mapa e pertenciam à Portugal. Bastava então estudar as correntezas, as rotas e as condições climáticas, para que fosse possível encontrar as tais terras e... tomar posse, garantindo o domínio de Portugal.
* Tudo indica que o primeiro português a pisar em solo brasileiro, não foi Cabral, e sim Duarte Coelho, pessoa de extrema confiança do rei D. Manuel e considerado um gênio em navegação e astronomia, naquela época. Coelho descobriu o Brasil no final de 1498, a mando do rei. O grande problema foi que Duarte Coelho acabou desembarcando entre o Maranhão e o Pará, em terras pertencentes à Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas firmado em 1494. Dessa maneira, quando retornou à Portugal, o rei pediu que a missão ficasse em sigilo e que, enquanto isso, fosse preparada uma nova missão que deveria alcançar o Brasil em outro ponto, em terra pertencente à Portugal. Naquela época havia uma cláusula no Tratado de Tordesilhas que obrigava Portugal e Espanha a comunicarem ao outro a descoberta de terras alheias. D. Manuel preferiu ficar quieto e não dar munição ao seu concorrente.
* A carta escrita por Pero Vaz de Caminha é uma verdadeira certidão de nascimento do Brasil. Nenhum outro país foi descrito com tantos detalhes no momento de seu descobrimento. Mas, não se divulga o porquê, Caminha escreveu sobre cada detalhe do Brasil, muito provavelmente para dizer “sim, nós estivemos aqui e o Brasil é nosso”.
* Outro mistério ronda essa mesma carta. Caminha descreve a vista do Monte Pascoal, como sendo um monte com “serras mais baixas ao sul”. Essa visão só seria possível se os portugueses estivessem navegando do Sul para o Oeste, como se estivessem subindo o litoral brasileiro. Ao contrário, se eles tivessem realmente descoberto o Brasil por acaso, a visão do Pascoal seria completamente diferente, já que eles estariam navegando em direção Norte – Oeste.
* Não é possível comprovar, porém, relatos de historiadores narram a existência de “pirataria” em solo brasileiro antes mesmo da chegada dos portugueses. De acordo com os relatos, alguns deles publicados no livro, Náufragos, Traficantes e Degredados, de Eduardo Bueno, os espanhóis, franceses e ingleses já haviam estado por aqui e a pirataria era uma prática bastante comum entre eles.
E, bem, se não bastasse tudo isso, vale lembrar que já tinha gente por aqui, antes mesmo de portugueses, espanhóis, franceses ou ainda ingleses. E além de gente, essa terra também já tinha um nome: Pindorama. Os índios, quase 2 milhões apenas no Brasil naquela época (de acordo com estudos realizados pelo antropólogo Darcy Ribeiro), pertenciam às tribos tupi-guaranis (Litoral ), macro-jê ou tapuias (Planalto Central ), aruaques e caraíbas ( Amazônia ) e gentilmente chamaram as terras brasileiras de Pindorama, em referência às palmeiras existentes por aqui.
* Alguns anos antes de Cabral aportar por aqui, mais precisamente em 1494, Portugal e Espanha assinaram o Tratado de Tordesilhas. Naquela época os navegadores espanhóis e portugueses eram considerados os melhores do mundo e a briga entre eles pela posse das novas terras estava se acirrando. Através do Tratado foi traçada uma linha imaginária que passava a 370 léguas a oeste das ilhas de Cabo Verde (colônia de Portugal), dividindo o mundo em duas partes iguais. As terras descobertas do lado esquerdo (oeste) seriam da Espanha, enquanto que as terras descobertas do lado direito (leste) seriam de Portugal. E o Brasil, bem o Brasil (e o seu imenso litoral) ficava coincidentemente no lado dos portugueses. Sendo assim, as terras já estavam no mapa e pertenciam à Portugal. Bastava então estudar as correntezas, as rotas e as condições climáticas, para que fosse possível encontrar as tais terras e... tomar posse, garantindo o domínio de Portugal.
* Tudo indica que o primeiro português a pisar em solo brasileiro, não foi Cabral, e sim Duarte Coelho, pessoa de extrema confiança do rei D. Manuel e considerado um gênio em navegação e astronomia, naquela época. Coelho descobriu o Brasil no final de 1498, a mando do rei. O grande problema foi que Duarte Coelho acabou desembarcando entre o Maranhão e o Pará, em terras pertencentes à Espanha, de acordo com o Tratado de Tordesilhas firmado em 1494. Dessa maneira, quando retornou à Portugal, o rei pediu que a missão ficasse em sigilo e que, enquanto isso, fosse preparada uma nova missão que deveria alcançar o Brasil em outro ponto, em terra pertencente à Portugal. Naquela época havia uma cláusula no Tratado de Tordesilhas que obrigava Portugal e Espanha a comunicarem ao outro a descoberta de terras alheias. D. Manuel preferiu ficar quieto e não dar munição ao seu concorrente.
* A carta escrita por Pero Vaz de Caminha é uma verdadeira certidão de nascimento do Brasil. Nenhum outro país foi descrito com tantos detalhes no momento de seu descobrimento. Mas, não se divulga o porquê, Caminha escreveu sobre cada detalhe do Brasil, muito provavelmente para dizer “sim, nós estivemos aqui e o Brasil é nosso”.
* Outro mistério ronda essa mesma carta. Caminha descreve a vista do Monte Pascoal, como sendo um monte com “serras mais baixas ao sul”. Essa visão só seria possível se os portugueses estivessem navegando do Sul para o Oeste, como se estivessem subindo o litoral brasileiro. Ao contrário, se eles tivessem realmente descoberto o Brasil por acaso, a visão do Pascoal seria completamente diferente, já que eles estariam navegando em direção Norte – Oeste.
* Não é possível comprovar, porém, relatos de historiadores narram a existência de “pirataria” em solo brasileiro antes mesmo da chegada dos portugueses. De acordo com os relatos, alguns deles publicados no livro, Náufragos, Traficantes e Degredados, de Eduardo Bueno, os espanhóis, franceses e ingleses já haviam estado por aqui e a pirataria era uma prática bastante comum entre eles.
E, bem, se não bastasse tudo isso, vale lembrar que já tinha gente por aqui, antes mesmo de portugueses, espanhóis, franceses ou ainda ingleses. E além de gente, essa terra também já tinha um nome: Pindorama. Os índios, quase 2 milhões apenas no Brasil naquela época (de acordo com estudos realizados pelo antropólogo Darcy Ribeiro), pertenciam às tribos tupi-guaranis (Litoral ), macro-jê ou tapuias (Planalto Central ), aruaques e caraíbas ( Amazônia ) e gentilmente chamaram as terras brasileiras de Pindorama, em referência às palmeiras existentes por aqui.
Fonte: Site Universitário
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