domingo, 29 de novembro de 2015

Casarão mal assombrado de Água Verde - Guaiuba/Ceará.



Por João Artur.

Casarão localizado no Distrito de Água Verde no município de Guaiuba.  As margens da 060-CE, 41 quilômetros da capital cearense. 

Guaiuba fica na Região Metropolitana da Grande Fortaleza. Tem uma população estimada em 24.091 habitantes, segundo o último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas – IBGE. Água Verde é um dos Distritos. Os demais são Itacima, Dourado, Baú, São Jeronimo além da Sede do Município.

O casarão foi construído no Século XIX,  de estilo neocolonial, mas que ao longo do tempo sofreu modificações em relação a sua construção original. É bem ampla e espaçosa com dois pavimentos com  vista para o Maciço de Baturité.

O casarão é centenário. No alto pode-se observar uma grande cruz. Formada em dois pavimentos. No primeiro piso, as divisões são bem definidas: salas, quartos, cozinha, etc. Já no segundo piso é possível encontrar uma infinidade de portas, janelas e corredores curtos e baixos com pequenas aberturas para passagem da luz e de ar; portas e tetos são tão baixos que pessoas só têm acesso se agachados.

A residência pertencia à família do Senhor Durval, o primeiro dono que era de família tradicional. Depois de sua morte os seus parentes tomaram de conta. Naquela época costumava-se enterrar os seus parentes no terreno. Era costume de muitas famílias poderosas desse período, criar um cemitério particular próximo da própria casa.

Alguns relatam que no casarão havia uma senzala nas proximidades, mas não se tem um estudo que comprove o fato. Muitos associam a possível existência de uma senzala no local, devido a proximidade da Cidade de Redenção, onde muitos historiadores apontam como sendo a primeira cidade do Brasil a alforriar seus escravos, quatro anos antes da Lei Áurea (1888).

Segundo relatos locais, o seu último proprietário faleceu no local, e desde então o casarão ficou abandonado por muitos anos. Há relatos de pessoas que testemunharam eventos paranormais na casa.

Uma testemunha que não quis se identificada nos relatou um fato interessante ocorrido na casa.

“(...) Numa noite vi a casa envolta num incêndio que durou toda a noite. De manhã, fui até lá para avaliar os estragos, e constatei que não havia incêndio algum, tudo estava como antes”.

Através desse e de outros relatos, é possível perceber que o casarão ganhou no imaginário popular como sendo uma casa mal assombrada. Não tem esse que por lá não passe e não indague: “olha a casa mal assombrada!” É assim, de estória em História, que se forma em torno do casarão, a ideia de assombrada e misteriosa.

Gritos, lamentos, vozes, sussurros, choros de crianças, gargalhadas assustadoras; portas batem, janelas fecham, luzes se apagam e correntes se arrastam. É o relato daqueles que conseguiram por pouco tempo permanecer na casa.

Há depoimentos de quem morou por lá e diz que os “fatos sobrenaturais” ocorridos realmente são verdadeiros e que ocorrem sempre à meia-noite, meio-dia e às 18:00 horas.

Miguel Coelho, uma auxiliar de enfermagem que viveu no casarão no ano de 2010, narra histórias assustadoras ocorridos na casa, devido os acontecimentos, o mesmo só permaneceu cerca de três meses no local. Miguel teve o seu depoimento gravado até na Rádio Rede Escola Portal da Serra do Centro de Educação, Arte e Cultura de Guaiuba.

“No primeiro mês foi tranquilo, mas a partir do segundo mês apareceram coisas estranhas como vozes de homens e mulheres chamando o meu nome. Eu respondia e não aparecia ninguém”.

O mesmo Miguel, de formação católica, e que não crer na volta de espíritos para a terra dos viventes, ou seja, na doutrina espirita, nos conta que “viu um homem de seus 40 anos, por voltas das 18:00 horas da noite, passar pela casa e sumir”.

Para ele “tem algo que os antepassados enterraram  nas proximidades da casa, como moedas de ouro e prata, e deve se por causa disso que surgem essas coisas estranhas”.

Atualmente os herdeiros do casarão são os irmãos Waldir Cavalcante e Silvia Cavalcante. O senhor Waldir, não demostra temor em morar na casa e planeja, após o término do inventário do imóvel, pretende restaurar e ficar residindo na mesma.

Em 2013-2014 devido a duplicação da 060-CE o Governo do Estado do Ceará, teve que fazer um desvio, deixando o casarão no meio, entre as vias, preservando-a. Dizem algumas pessoas da comunidade que os engenheiros foram atormentados em sonhos para que não demolisse o casarão. Será?

Hoje completamente abandonada, são outras vozes que soam naquele casarão, são as vozes da droga, da violência e da prostituição, que assustam a comunidade local. Com isso, é possível concluir que não são os mortos que nos assustam, mas a ação dos vivos que por lá residem.


Fontes Consultadas

Site Fortaleza em Fotos
Blog Noite Sinistra
Arquivos do Insólito
Arquivos da Tribuna do Ceará

Fotos dos Arquivos de: Rodrigo Paiva (Fev. 2014), Aragão, Evanildo Freitas, Luiz Joacir, Coisas de Cearenses, Herlanio Evangelista, Blog Assombrações, e Alice Bessa.


















                                Foto: Rodrigo Paiva - Fortaleza em Fotos e Fatos


                               Foto: Rodrigo Paiva - Fortaleza em Fotos e Fatos


Foto: Rodrigo Paiva


Foto: Rodrigo Paiva


Foto: Luiz Joacir 

Foto: Rodrigo Paiva


Foto: Luiz Joacir 


                                Foto: Rodrigo Paiva - Fortaleza em Fotos e Fatos










































Foto: Alice Bessa


sábado, 28 de novembro de 2015

A contra-cruzada islâmica do III milênio: ruma à conquista de Roma.


                                    As Cruzadas visaram recuperar a Terra Santa
                                    invadida, pilhada e profanada pelo islamismo.
                       Hoje a ofensiva do Islã visa a Cristandade e a Cidade dos Papas


Academia Virtual de História em parceria com o Blog As Cruzadas traz uma matéria interessante sobre o Estado Islâmico e a contra-cruzada em prol de se chegar no coração da Europa - Roma.

O leitor e seguidor poderá compreender um pouco mais dos objetivos dessa guerra, que para muitos já é considerada a III Guerra Mundial. 

Luis Dufaur idealizador do "Blog As Cruzadas", define esses cruzadas assim:

"As Cruzadas visaram recuperar o Santo Sepulcro de Nosso Senhor Jesus Cristo invadido, pilhado e profanado pelo invasor islâmico.
Em sentido contrário, houve naqueles séculos contra-cruzadas islâmicas que exigiram grandes gestos de heroísmo por parte dos Cruzados.
Mas hoje, no III Milênio, pegando de surpresa o Ocidente amolecido por um falso pacifismo e um não menos falso ecumenismo, apareceu uma imensa contra-cruzada.
Ela invade Europa e visa um grande objetivo: ocupar a cidade de Roma, o coração da Igreja e da Cristandade para matá-las, se isso fosse possível, com um furor satânico!"

Outro que também fala sobre estarmos vivendo uma possível III Guerra Mundial é o catedrático de História Dr. Roberto de Mattei. 

Confira na íntegra o que Dr. Roberto Mattei falou sobre o assunto.


A terceira guerra mundial

No regresso de sua viagem à Coreia, em 8 de agosto do ano passado, o Papa Francisco declarou que “já entramos na Terceira Guerra Mundial, só que agora se combate fragmentariamente, por capítulos”.

Uma guerra mundial quer dizer uma guerra estendida ao mundo inteiro, uma contenda à qual não pode escapar qualquer nação ou povo. 

Mas trata-se nessa ocasião de uma guerra fragmentada, porque os atores que intervêm não são apenas os Estados, as superpotências, como nos tempos da Guerra Fria. 

Naquela época, guerra mundial significava o perigo de uma guerra nuclear entre os Estados Unidos e a Rússia: um conflito entre dois colossos, que inevitavelmente teriam arrastado consigo nações menores dentro de suas respectivas esferas de influência. 

Hoje em dia nenhuma dessas superpotências possui o poder que teve em outros tempos.

O império soviético desabou, mas também o norte-americano atravessa uma fase de crise. Simbolicamente, ele começou a declinar em 2001, quando as Torres Gêmeas se desmoronaram, deixando visível a vulnerabilidade desse império. 

Com efeito, a crise irrompeu depois das guerras do Afeganistão e do Iraque, as quais constituíram um erro, antes de tudo por não terem sido guerras vitoriosas, e para uma potência de pretensões imperiais, uma guerra não ganha deve ser considerada uma guerra perdida.

Também a Europa perdeu uma guerra: a da Líbia, em 2011. Gadafi foi derrubado, a Líbia se precipitou no caos e o Estado Islâmico conseguiu instalar uma posição avançada no golfo de Sirte. 

Queimando igrejas. A III Guerra Mundial está virando um conflito universal
tocados por grupos cujos arquétipos são o terrorismo islâmico


Uma imensa cratera vulcânica se estende atualmente entre as costas líbias, a periferia de Alepo, na Síria, e a de Bagdá, no Iraque; um vulcão cujas erupções não têm sua origem nas forças cegas da natureza, mas nos terríveis erros cometidos pelos Estados Unidos e pela União Europeia.

Trata-se de uma guerra civil de extensão mundial, porque é uma guerra ideológica e religiosa que se combate em todo o planeta, cujo alcance somente agora começamos a compreender. 

A primeira expressão – embora não seja a única – dessa contenda é o islã. Não devemos considerar o islã um inimigo que ameaça a Europa apenas de fora. 

Além de tê-la circundado, ele já está dentro. 

O islã penetrou na Europa graças ao terrorismo, que ainda não explodiu com toda a sua potência, e também graças às massas de imigrantes que a invadem segundo um plano claramente programado. Os imigrantes clandestinos não fogem da guerra, mas a trazem para a Europa.

A partir dos anos noventa, ficou claro que o islã, na sua escalada para a conquista do continente europeu, segue duas linhas estratégicas. 

Uma é a “linha dura”, ou seja, a jihad do islamismo radical, que deseja obter a hegemonia mundial através da guerra e do terrorismo, e cuja expressão mais extremada foi durante muitos anos a Al Qaeda, o movimento de Bin Laden. 

A linha “suave”, o chamado “islã moderado”, se manifesta antes de tudo pela imigração e pela demografia. s Irmãos Muçulmanos e, na Itália, as Comunidades e Organizações Islâmicas (UCOII), são exemplos dessa estratégia de expansão, que atua dirigindo as mesquitas, as escolas corânicas e os centros de ensino islâmico.

Esse ataque ao Ocidente através de duas estratégias complementares teve, de um ano para cá, uma repentina aceleração.

A linha jihadista deu um salto quântico, passando da Al Qaeda ao Estado Islâmico (ISIS ou, em árabe, Daesh). 

'Migrantes' na Europa cumprem um dever de conquista pregado pelo Islã

Assistimos em um ano ao nascimento e desenvolvimento de um estado islâmico que tem como fim declarado a reconstituição do califado universal que, como explicou a maior especialista em temas islâmicos, Bat Ye’Or, não é um sonho dos fundamentalistas, mas o objetivo de todo verdadeiro muçulmano.

Mas o fenômeno de aceleração é mais característico da linha jihadista moderada. A imigração se transformou numa invasão maciça e, ao que parece, incontenível da Europa.

Em conjunto, apenas no mês de julho, 107.500 imigrantes clandestinos chegaram ao solo europeu, mais do que o triplo de julho do ano passado. Os pedidos de asilo alcançaram em um ano, somente na Alemanha, a cifra de 800.000. 

A impotência dos governos europeus não revela a incapacidade deles, mas antes a cumplicidade com o plano de islamização do continente. 

No encontro de Rimini de agosto último, o padre Douglas Al Bazi declarou que o Estado Islâmico não é uma degeneração, mas o islã autêntico; islã autêntico e ao mesmo tempo político, que está alcançando o poder por meios democráticos. 

Trata-se do anverso e reverso de uma mesma terrorífica medalha, de duas estratégias complementares de uma mesma máquina de guerra. A Eurábia é um projeto que tem como objetivo dividir a Europa em duas: a Europa latina e católica, formada por Espanha, França e Itália, cairia sob a influência islâmica. 

O caos econômico e social poderia transtornar essas nações e, num clima de instabilidade, o terrorismo se associaria à rebelião das novas massas islâmicas. 

Uma nova cortina de ferro dividiria a Europa protestante do norte, sob a influência alemã e anglo-americana, da Europa arabizada e islamizada do sul. 

É somente a partir dessa perspectiva que se pode entender a alusão cada vez mais frequente à conquista de Roma. “Líbia é a porta para se chegar a Roma”. 

Assim se denomina a nova campanha de terror do Estado Islâmico na Líbia, que publicou no Twitter uma série de imagens mostrando a Cidade Eterna em chamas, sobreposta a um mapa da Líbia com a bandeira negra do Califado. 

Na mensagem tuiteada por um combatente do Estado Islâmico, Abu Gandal el Barkawi, os jihadistas são chamados a “ir a Roma, ou Romia, passando pela Líbia, que é a porta de acesso a Roma”. 

Na sua mensagem, Barkawi acrescenta: “Os exércitos otomanos se lançaram e sitiaram Roma, após terem conquistado a Líbia no sul da Itália” (Ansa, 25 de agosto de 2015). 

Uma das capas do pasquim do Exército Islâmico apresenta Roma "conquistada" pelos terroristas corânicos
Uma das capas do pasquim do Exército Islâmico
apresenta Roma "conquistada" pelos terroristas corânicos
Não se trata de afirmações isoladas. 
 É o mesmo objetivo anunciado há mais de dez anos pelo imã Yusuf al Qaradawi, principal representante dos Irmãos Muçulmanos, o qual, após ter dirigido a “primavera árabe” no Egito, foi condenado à morte, embora ausente, pelo tribunal penal de Cairo em 16 de junho passado. 

Qaradawi é o presidente do Conselho Europeu de Fatwa e Investigação, com sede em Dublin, ponto teológico de referência das organizações islâmicas vinculadas aos Irmãos Muçulmanos. 

Suas ideias, difundidas pelo canal de satélite Al Yazira, influenciam um setor considerável do islã contemporâneo. 

Para os Irmãos Muçulmanos, bem como para o Estado Islâmico, o objetivo final não é Paris nem Nova York, mas a cidade de Roma, centro da única religião que o islã procurou destruir desde o seu nascimento.

O objetivo é Roma, porque a guerra que está sendo travada, antes de ser econômica, politica ou demográfica, é, como sempre, religiosa. 

Porque foi de Roma que saiu a força moral que derrotou o islã, em 1571 em Lepanto e em 1683 em Viena. 

O verdadeiro inimigo não são os Estados Unidos nem o estado de Israel, que não existiam quando o islã chegou às portas de Viena em 1683, mas a Igreja Católica e a civilização cristã, das quais a religião de Maomé não é senão uma diabólica paródia. 

O Papa Francisco não é São Pio V, mas Roma continua sendo o coração do mundo, o centro do Cristianismo, cuja força reside em Jesus Cristo, Aquele que fundou e continua a guiar a sua Igreja. 

Devemos entender o que Roma significa para o islã. E, sobretudo, compreender o que Roma deve significar para nós. 

Nesta guerra de nível planetário, a vitória só poderá ser obtida através da força religiosa e moral de Roma.

Roberto de Mattei
(1948 - )
professor de História italiano,
especializado nas ideias
religiosas e políticas no
pós-Concilio Vaticano II.


quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ATUALIDADE - Turquia derruba um caça russo na fronteira com a Síria.


Um F16 turco




Turquia derrubou na terça-feira um caça vindo da Síria por violar seu espaço aéreo, em um incidente que ocorre em meio ao aumento da tensão do outro lado da fronteira turca e com constantes advertências do Governo de Ancara para que os aviões russos e as forças do regime sírio detenham seus ataques à região turcomana de Bayirbucak, em poder da oposição síria. “Por volta das 9h20 (3h20 de Brasília) de 24 de novembro, um avião de nacionalidade desconhecida violou em repetidas ocasiões –dez vezes em um período de cinco minutos– e apesar das advertências feitas no espaço aéreo turco, na altura da localidade de Yayladagi (província de Hatay)”, explicou o Estado Maior das Forças Armadas da Turquia em um comunicado: “Por isso e atendendo às normas para entrar em combate, dois de nossos F-16 que se encontravam na área dispararam contra ele”. Uma facção rebelde de nome Alwiya al-Ashar divulgou imagens do corpo de um dos pilotos. O outro também estaria sob custódia do grupo.

Fontes do Governo e da Presidência da Turquia, citadas pela imprensa local, disseram que o avião derrubado era um SU-24 de fabricação russa e utilizado pelas Forças Aéreas desse país na campanha de bombardeios em apoio ao regime sírio. O Ministro da Defesa russo, citado pela agência de notícias RIA, confirmou o fato, mas negou que seu caça tenha violado o espaço aéreo turco. “É algo muito grave, mas sem ter toda a informação, é impossível e incorreto dizer alguma coisa”, disse depois o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

O presidente Vladimir Putin classificou a derrubada do avião militar como uma "punhalada nas costas" e negou que a aeronave tenha invadido o espaço aéreo turco. Putin também rechaçou que o caça representasse uma "ameaça" para a Turquia. O ministro dos Exteriores russo cancelou a visita que faria ao país nesta quarta-feira, segundo a France Press.
O Executivo turco se reuniu em caráter de urgência e prepara um comunicado para informar seus aliados da OTAN e as Nações Unidas sobre o incidente. A Aliança Atlântica informou que está em contato com Ancara para acompanhar o incidente de perto.
O caça caiu, envolto em chamas, cinco quilômetros para dentro do território sírio e é possível ver seus dois pilotos saltarem de paraquedas, mas não se sabe se sobreviveram. Dois helicópteros russos foram utilizados para tentar encontrá-los, mas pelo menos um caiu nas mãos de combatentes turcomanos.
Há dez dias, o regime sírio, apoiado em terra por milicianos iranianos, e por mar e por ar pelas Forças Armadas da Federação Russa, lançou uma ofensiva para tomar a montanhosa região de Bayirbucak, localizada ao sul da província turca de Hatay e habitada majoritariamente por turcomanos ligados à oposição síria, mas infiltrados por grupos jihadistas como a Frente al Nusra, segundo denúncias de Damasco.
“Enfrentamos intensos bombardeios, como não havíamos sofrido em quatro anos de guerra”, explicou ao EL PAÍS Yusuf Mahli, dirigente do Movimento Nacional Turcomano (TMHP) e da Coalizão Nacional Síria, que agrupa a maior parte dos opositores a Bashar al-Assad. Mahli, que está refugiado na Turquia, mas mantém contato com os milicianos turcomanos na região, afirma que é um “combate desigual”: “Os nossos possuem somente armas leves e enfrentam bombardeios por terra, mar e ar”. Nos últimos dias, as forças leais ao presidente sírio conseguiram conquistar vários povoados ao sul da região em disputa (Ghmam, Zuveyk e Derhanne) e, na manhã de terça-feira, a rede de televisão CNN-Türk informou que os turcomanos perderam mais três colinas. Os combates são, de fato, visíveis do lado turco da fronteira.
Local onde ocorreu o incidente.
O avanço do regime sírio causou uma nova onda de refugiados –3.000, segundo Mahli– que foram abrigados em tendas de campanha na Turquia. O primeiro-ministro turco, Ahmet Davutoglu, avisou no final de semana que o Exército turco “recebeu ordens de responder a qualquer fato que possa ameaçar a segurança fronteiriça”. “A prioridade na Síria deve ser o Estado Islâmico (EI) e esses grupos não são o EI, mas rebeldes moderados. Nossa preocupação é que se a Rússia e o regime sírio continuarem atacando a oposição moderada, esta será substituída pela EI e dessa forma a frente anti-EI ficará enfraquecida”, denunciou uma fonte do Governo consultado pelo EL PAÍS.
O regime sírio e até mesmo órgãos de oposição como o Observatório Sírio de Direitos Humanos, denunciaram a presença de militantes da Al Nusra (Al Qaeda na Síria) entre os militantes turcomanos do monte Jeb al-Ahmar (Türkmen Dagi em turco) e várias fotografias desses grupos mostram combatentes de aspecto jihadista. Mahli, entretanto, nega: “São grupos ligados ao Exército Sírio Livres, podem existir alguns de tendência islâmica radical, mas não são jihadistas. De fato, as últimas forças da Al Nusra se retiraram da região há 15 dias, antes do ataque do regime”. E acusa o Governo sírio de que sua ofensiva sobre Bayirbucak tem como objetivo controlar uma área maior antes que se declare um cessar-fogo na linha de frente, de acordo com o acertado nas conversas de Viena; tornar mais etnicamente homogênea a região de Latakia, de maioria alauita, e abrir caminho à província de Idlib, em poder da oposição síria.
O Governo de Ancara se mostra tradicionalmente como protetor das minorias turcomanas da Síria e Iraque –que além disso contam com o apoio de diversas organizações ultranacionalistas e islâmicas da Turquia– assim como sustentador da oposição síria, mas esse último incidente poderá deteriorar a estratégia planejada nas últimas semanas com os EUA. Para terça-feira é esperada a chegada do vice-presidente do Estado Maior dos EUA à Turquia, o general Paul J. Selva, para conversar sobre o plano de abrir uma nova frente contra o EI no norte da Síria utilizando os “rebeldes moderados” e na quarta está prevista a vinda do ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, para uma reunião com seu homólogo turco, Feridun Sinirlioğlu.
Atenção, Cenas Fortes
O vídeo mostra caça Russo sendo abatido pelos Turcos.


Um vídeo divulgado nesta terça-feira (23) mostra rebeldes sírios atirando friamente nos pilotos que estavam no avião russo abatido pela Turquia. Enquanto os pilotos se ejetavam da aeronave, de paraquedas, os rebeldes atiravam. 

Vídeos: You Tube

HISTÓRIA DE PACOTI - CEARÁ

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...