segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Museu Afro Brasil disponibiliza digitalmente obras de seu acervo em pareceria com Google Cultural Institute.



Mais de 100 obras da coleção do Museu Afro Brasil já podem se acessadas via web devido a uma parceria do Museu com o Google Cultural Institute. A ferramente utilizada pelo Google para tal proesa é o Street View, onde o visitande poderá movimentar-se dentro do museu, fazendo um passei virtual, capturando informações das obras de seu interesse. As imagens que compoem a exposição virtual foram capturadas através de um equipamento chamado “trolley”, especialmente desenvolvido para o Street View, que faz uma captura de 360 graus das imagens.
Algumas exposições temporárias, que já estiveram em exibição, passaram por uma curadoria especial, para serem disponibilizadas virtualmente, como por exemplo a exposição “Espírito da África – Os reis africanos” que exibe fotografias de Alfred Weidinger, fotógrafo austríaco especializado em África, que buscou os remanescentes das monarquias dos maiores reinados africanos. Outra exposição disponível virtualmente é “Arte, Adorno, Design e Tecnologia no Tempo da Escravidão”, composta por objetos de ofícios urbanos e rurais, muitos deles usados em fazendas e engenhos de açúcar, formando um conjunto que realça as contribuições dos negros para a ciência e a tecnologia no Brasil, como mesas de lapidação, moendas de milho, forjas de ferreiro, prensas de folha de tabaco e outros objetos dos séculos XVIII e XIX
Os visitantes poderão navegar por aproximadamente 10 mil m2 de área expositiva, especialmente as dedicadas às exposições temporárias e à exposição de longa duração. O Museu Afro Brasil é uma instituição pública, subordinada à Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo e administrado pela Associação Museu Afro Brasil – Organização Social de Cultura. Localizado no Pavilhão Padre Manoel da Nóbrega, dentro do Parque Ibirapuera. O Museu possui um acervo com mais de 6 mil obras, entre pinturas, esculturas, gravuras, fotografias, documentos e peças etnológicas, de autores brasileiros e estrangeiros, produzidos entre o século XVIII e os dias de hoje.

Para acessar o Museu Afro Brasil virtual - CLIQUE AQUI

fonte: Portal da Literatura Afro-Brasileira.

Documentário conta história de São Paulo.

Crédito: Fotolia

Uma das maiores cidades do mundo completa 462 anos na segunda-feira (25.01.2016). São Paulo é hoje o centro econômico do Brasil e a maior metrópole da América Latina. Mas você sabe como ela se desenvolveu?  PARA ASSISTIR CLIQUE AQUI. Breve história das capitais brasileiras – São Paulo, disponível na Escola Digital, conta a história de São Paulo a partir de imagens.
Em forma de documentário, o vídeo mostra como era a cidade desde a chegada dos jesuítas até as primeiras marcas de industrialização. O tipo de construção das casas e os relatos sobre a cidade na época são exibidos por meio de gravuras, fotografias e documentos históricos. Pelo vídeo, sabemos que o café exerceu uma grande influência na história de São Paulo.
Produzido pela TV Escola, o documentário foi sugerido pela professora Michele Meletti de Sant’anna Aimolí. Para assistir, é só acessar a Escola Digital e celebrar o aniversário dessa grande cidade.
Sugestão de uso: 4º e 5º anos do Ensino Fundamental, nas aulas de História, dentro do tema Permanência e mudanças na história local e regional.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Cearense com 131 anos pode ser homem mais velho do mundo.


O cearense aposentado é pai de três filhos e mora no Acre com a esposa de 62 anos e uma neta de 16 anos, que cria como filha.

Um ex-seringueiro cearense, morador da comunidade Estirão do Alcântara (Acre), pode ser o homem mais velho do mundo, pois com 131 anos desbanca o último homem reconhecido com o título - Yasutaro Koide, 112 anos. A história de João Coelho de Souza foi divulgada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS-AC). A certidão de nascimento do idoso diz que ele nasceu em 10 de março de 1884, em Meruoca (CE).

O cearense aposentado é pai de três filhos e mora com a esposa de 62 anos e uma neta de 16 anos, que cria como filha. A família disse que ele é bastante lúcido. João recebeu a visita de um funcionário do órgão para a comprovação de vida dele, procedimento que ocorre com pessoas seguradas com mais de 90 anos.
A visita do INSS à casa do aposentado ocorreu quando ele teria 129 anos, mas a história repercutiu nas redes sociais após uma postagem do gerente da agência central do INSS em Rio Branco, Kennedy.

Segundo Kennedy, que substituiu um fiscal na renovação de procuração, o cearense foi para o Acre quando tinha 11 anos. "Faço um apelo ao governo do Estado e/ou ao prefeito de Sena Madureira, que determinem ao órgãos competentes para que façam um levantamento e, confirmando-se a veracidade dos fatos, que reivindiquem a inscrição no Livro dos Recordes, com certeza é o homem mais velho na face da terra", disse. 

Certidão de nascimento do idoso








Recorde
Após a morte de Sakari Momoi, aos 112, Yasutaro Koide foi reconhecido como homem mais velho do mundo pelo Guinness World Records. Koide mora em Nagoya, no Japão, e nasceu em 13 de março de 1902.


Fonte: Jornal O Povo
 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Entrevista com a Historiadora Portuguesa Isabel Barca sobre o Ensino da História.

A Academia Virtual de História traz por meio do Site da Nova Escola uma Entrevista com a Historiadora Portuguesa Isabel Barca sobre o Ensino da História.

De acordo com a historiadora portuguesa, para aprender de verdade, a turma precisa trabalhar com fontes históricas e fazer conexões entre o passado e o presente


Historiadora portuguesa, é docente de mestrado da Universidade do Minho, em Portugal

Por Bruna Nicolielo.

Muitas pessoas ainda acham que a disciplina de História é uma complexa reunião de datas, fatos, lugares e personagens de outrora. Talvez por isso se pense que a disciplina trata do passado longínquo de sociedades das quais nem os estudantes nem os educadores participaram. Isabel Barca mostra por que essa ideia é equivocada. Dedicada ao estudo do ensino de História para a Educação Básica, ela defende a importância de um trabalho em sala com recortes temáticos, que estabeleça ligações entre o ontem e o hoje e faça dos alunos sujeitos históricos. 

Faz sentido apresentar os fatos históricos em ordem cronológica ou esse é um modo de trabalhar ultrapassado?
ISABEL BARCA Ensinar História de modo linear faz com que os estudantes lembrem somente os marcos cronológicos. Com isso, a moçada se torna incapaz de relacionar tempos distintos e compreender em profundidade o mundo em que vivemos. O ideal é que o educador trabalhe em sala com recortes temáticos, estabelecendo relações entre o passado e o presente, sem jamais negligenciar a temporalidade. Se essas duas questões não forem levadas em conta, a turma pode ter uma compreensão limitada da disciplina e da história propriamente dita, formulando ideias vagas e genéricas, o que contribui para o não-entendimento das causas e consequências dos fenômenos estudados. 

Como deve ser organizado um museu de sala de aula que contribua com a aprendizagem?
ISABEL Um museu montado na classe pela criançada não pode ser uma seleção simples e indiscriminada de objetos. Por conta própria, eles não dizem nada. Em qualquer instituição desse tipo, a função das peças é dar pistas sobre o passado, mas é fundamental valorizar as questões que os sujeitos elaboram sobre elas. Além disso, é necessário organizá-las de forma sistematizada, de acordo com critérios temáticos, cronológicos ou espaciais. Elas também precisam ser identificadas: as questões apresentadas no início de um estudo - para que serviam, quando eram usadas e por quem - podem constar na identificação, que deve ser feita sempre em parceria com a turma. 

Como conduzir uma atividade de interpretação de objetos antigos?
ISABEL O professor deve propor uma observação cuidadosa do objeto. Depois disso, ele tem de fazer perguntas não muito complicadas para os alunos sobre o passado. Podemos convidá-los a imaginar a vida das pessoas a quem ele pertencia. Para que era usado? De que maneira? De onde essas pessoas eram? A análise das respostas ajuda a entender até que ponto as crianças ultrapassam a simples materialidade dos exemplares, se os relacionam com uma comunidade e um estilo de vida e de que forma o fazem. É o início de um pensamento histórico. 

Investigar objetos de família ajuda as crianças a relacionar a história de vida delas com a História em geral?
ISABEL Sim, desde que aprendam a pensar historicamente com esses utensílios, saindo do aqui e agora. Para isso, o professor tem de ajudar o grupo a relacionar as peças com outros tempos e pessoas que podem estar próximas deles em termos geográficos e familiares, mas que tiveram outra forma de viver. No entanto, não é satisfatório estudar somente o histórico da peça em questão. É necessário ensinar a garotada a generalizar situações e conceitos.


Fonte: Revista Escola

sábado, 9 de janeiro de 2016

Como a Ditadura Militar matou 8 mil índios na Amazônia.

Índios na década de 70 / Edílson Martins

No dia 1º de abril de 1964, o presidente João Goulart foi deposto e o Brasil entrou em um período de 21 anos sem democracia. Estava instalado o regime militar no país, onde cinco generais do Exército se revezaram no poder, sempre eleitos sem o voto do povo. No ano passado, o golpe completou 50 anos e há um extenso material disponível na internet sobre o assunto. Nesta semana, em que o início de um dos períodos mais negros da nossa história completa aniversário, o História do Dia conta um pouco sobre como o Regime Militar matou mais de 8 mil índios nas florestas da região norte do país. Toda violência foi motivada por dinheiro, corrupção e também por simples maldade.
Segundo o relatório final da Comissão Nacional da Verdade (CNV), 8.350 índios foram mortos durante os anos da Ditadura Militar. Mas os pesquisadores estão convictos de que esse número é imensamente maior, já que foi possível estudar apenas uma pequena parte dos casos. Toda essa matança foi encoberta pelo governo, que aliás, era quem promovia verdadeiras chacinas em nome do progresso.
O órgão responsável por cuidar dos indígenas era a Fundação Nacional do Índio (Funai), que por sua vez, era subordinado ao Ministério do Interior. Essa pasta era a que formulava políticas de desenvolvimento, como por exemplo, a abertura de estradas. Em 1970, o então presidente Emílio Garrastazu Médici lançou o Plano de Integração Nacional (PIN).
O governo militar, com a justificativa de que queria povoar a região norte e ligá-la as outras áreas do Brasil, lançou diversos programas de desenvolvimento. Isso incluía a construção de estradas que cortariam a Floresta, como por exemplo, a Transamazônica, que até hoje não tem asfalto. O governo também estimulou a pecuária nas terras da Amazônia e forneceu recursos para grandes latifundiários civis e militares. Mas para abrir espaço para passarem os carros, caminhões e bois, os governantes precisavam remover os índios. E aí que os problemas dessa população começaram.
O próprio Ministério do Interior mapeou que no caminho da Transamazônica estavam grupos indígenas de 29 etnias diferentes, sendo que 11 deles jamais tinham tido contado com o homem branco. O levantamento produzido pelo ministério recomendou que 30 desses grupos fossem “pacificados”. Mas na verdade eles foram dizimados.
Índios assustados ao verem um helicóptero sobrevoando a aldeia / Edílson Martins


Em 1967, o procurador da república Jader de Figueiredo Correia fez uma expedição pela Amazônia para investigar as violações aos direitos dos índios. De acordo com o Ministério Público Federal, foram percorridos mais de 16 mil quilômetros e foram visitadas mais de 130 povoados indígenas. Foi constatado que os militares assassinaram índios com metralhadoras e dinamites atiradas de aviões, inoculações propositais de varíola em povoados isolados e doações de açúcar misturado a estricnina (veneno). Esse relatório, que ficou conhecido como Figueiredo, ficou perdido por 45 anos e foi encontrado no Museu do Índio, no Rio de Janeiro, em 2013. Ele foi entregue para os pesquisadores do CNV.
No estudo do CNV, ainda foram apontados outros fatores de descompromisso com a preservação dos índios. Durante as remoções, os índios que sobreviviam eram postos próximos de aldeias inimigas, por exemplo. Ou a falta de cuidado com a aproximação com povos que não tinham contato com brancos, que se infectaram com diversas doenças. Além dos inúmeros casos de estupros aos quais as mulheres indígenas foram submetidas por operários das obras do PIN.
Todos os relatórios consultados para esse texto estão disponíveis na internet. Para acessar o da Comissão Nacional da Verdade, clique aqui. O relatório Figueiredo pode ser lido em três partes diferentes: Parte 1Parte 2 e Parte 3.

Fonte: Blog O Dia

O Início da Colonização da América Portuguesa.

No período pré-colonial brasileiro(1500-1532), os portugueses se limitaram a extrair pau-brasil e a utilizar costa do Brasil como escala para navios que iam para as índias. A colonização começou em 1532, com a fundação de cidades e o início da produção de açúcar.

Gravura que retrata o início da colonização da America pelos Portugueses. 


Após a posse


Logo após ter tomado posse do Brasil, a frota comandada por Cabral seguiu para a Índia, no entanto um dos navios retornou de imediato para Lisboa levando a carta redigida por Pero Vaz de Caminha para El Rei de Portugal. Essa carta continha um relatório sobre a terra “descoberta” vamos ler um trecho:
Esta terra, senhor (...) será tamanha que haverá nela bem vinte ou vinte cinco léguas por costa. (...) Nela, não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem coisa alguma de metal ou ferro.(...) E aí não houvesse mais que ter aqui está pousada para esta navegação de Calicute, isso bastaria”
Através da descrição de Caminha pode-se constatar que os Portugueses procuraram logo a presença de ouro e prata no Brasil. Como bom renascentista o escrivão descreveu a natureza, os habitantes amistosos etc.

O etnocentrismo


Os índios trabalhavam pesado para cortar o pau-brasil e entrega-los aos portugueses em troca de bugigangas como pentes, pedaços de vidro colorido e facas. Em compensação, os europeus invadiram terras indígenas, mataram, roubaram, escravizaram, tudo isso para enriquecer.
Quando se considera que valores de uma determinada cultura, criadas pela sociedade, são verdades absolutas e que todas as outras culturas diferentes são “inferiores, barbaras, atrasadas”, isso reflete o puro etnocentrismo.

O começo da Colonização


Alguns motivos levaram os portugueses a colonizar a terra invadida antes usada apenas como área de exploração. O primeiro motivo foi o medo perder o controle sobre as terras descobertas. Afinal de contas, havia muitos piratas estrangeiros na costa do Brasil, sempre ameaçando o domínio português.
O segundo motivo foi que Portugal precisava encontrar novas fontes de lucros já que na mesma época, comerciantes de outros países europeus, como Holanda, Inglaterra e França já dominavam a navegação até as índias retirando dos portugueses a exclusividade do comercio marítimo oriental.
Resumindo: o medo de perder a posse da terra para os corsários e a busca de novos negócios levaram o governo português a tentar colonizar o Brasil. A primeira tentativa aconteceu no ano de 1532 quando Martim Afonso de Sousa comandou uma expedição que trouxe centenas de Portugueses para viver no Brasil. Os colonos pioneiros fundaram a primeira cidades portuguesa no Brasil, a a vila de São Vicente, próximo onde está a cidade de Santos (SP).

Referencias
Schmidt, Mario Furley - Nova história crítica – São Paulo : Nova geração 2002 


HISTÓRIA DE PACOTI - CEARÁ

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