quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Pesquisador do LEPEM lança e-book para auxiliar os graduandos em suas monografias.


Tendo como objetivo o rápido e fácil acesso ao conhecimento proporcionado pelas plataformas digitais, o professor Marcelo Berriel investiu na publicação de um e-book sobre métodos e técnicas de pesquisas monográficas.
O livro Introdução à Pesquisa em História – um guia para graduandos acaba de ser publicado através do sistema de self-publishing da Amazon (ou seja, trata-se de uma publicação digital independente). “Estamos precisando de rapidez na divulgação do conhecimento, principalmente no que se refere aos fundamentos básicos para a formação dos graduandos. E o modelo de publicação tradicional, dependente das editoras, nem sempre é uma opção razoável. Considerando que concebo este e-book como uma ferramenta útil para os estudantes, a maneira mais lógica foi disponibiliza-lo pelo caminho mais fácil: preço baixo e rapidez no acesso”, afirma o autor.
O e-book está disponível em duas partes. A primeira parte, já disponível para venda, intitula-se A História e o Ofício de Historiador. A segunda parte (a ser publicada em breve) intitula-se Procedimentos da Pesquisa.
Além de adquirir o livro facilmente no site da Amazon, o formato e-book possui diversas outras vantagens, como, por exemplo, a possibilidade de leitura em diferentes dispositivos (mesmo não possuindo um e-reader, basta baixar o aplicativo Kindle para computadores e smartphones). Além disso, o autor pode atualizar a obra e o leitor terá seu arquivo atualizado imediatamente, sem necessidade de adquirir uma nova edição.
Para adquirir o livro no site da Amazon::
http://www.amazon.com.br/Introdu%C3%A7%C3%A3o-Pesquisa-Hist%C3%B3ria-graduandos-historiador-ebook/dp/B019PBZ9BO/
Para baixar o aplicativo de leitura Kindle:
https://www.amazon.com.br/gp/digital/fiona/kcp-landing-page


Fonte: LEPEM

Fotografia: As Igrejas no Brasil

Revert Henrique Klumb. La Chapelle Impériale et l’Eglise des Carmes, c. 1860. Rio de Janeiro, RJ / Acervo FBN

A Brasiliana Fotográfica oferece a seus leitores uma seleção de fotografias de igrejas católicas em algumas das principais cidades do Brasil. Durante a maior parte da história do país, as igrejas foram um dos maiores símbolos das nossas riquezas e muitas cidades brasileiras cresceram em torno delas. No tempo em que as missas não eram celebradas em português, mas em latim, ser brasileiro era quase sinônimo de ser católico.
No primeiro censo, em 1872, o catolicismo, religião oficial do país, era seguida por 99,7% da população. O último censo do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia, de 2010, divulgado em 29 de junho de 2012, revelou que o Brasil continua sendo o maior país católico do mundo, mesmo com a redução no número de fiéis ao longo das últimas décadas. Nas estatísticas, há 123 milhões de católicos no país, que representam 64,6% da população. O estado do Piauí tem o maior percentual de católicos e o Rio de Janeiro, o menor.
As igrejas são, independentemente do significado religioso, importantes marcos da construção do patrimônio histórico e cultural do Brasil.
FONTE: Brasiliana Fotográfica.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Conheça o Grupo no Facebook: Ceará em História e Memória.

Desenho de Fortaleza feito pelo Capital-Mor Manoel Francês em 1726 (Museu do Ceará).

A Academia Virtual de História, convida seus leitores e seguidores a participarem do Grupo no Facebook - "Ceará em História e Memória" - que tem como objetivo resgatar a História do Ceará através de fotos, vídeos e arquivos diversos, como forma de preservar viva à memória e a história desse lugar maravilhoso. Por isso, será vetado qualquer postagem fora do contexto proposto pelo grupo. Espero que gostem. Vamos interagir e compartilhar conhecimentos.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Estude a história recente do Brasil com documentário que retrata a disputa política nas eleições presidenciais de 2002.

(Imagem: Reprodução/O Espetáculo Democrático)

Por Malú Damázio

Ano de eleições presidenciais. As pessoas vão às ruas questionar o governo e lutar por direitos básicos, como alimentação, saúde, educação e inclusão social. Querem transformações, querem um país que se preocupe com seus cidadãos. Querem ter acesso às riquezas da nação. O presidente da República já está no poder há mais de um mandato e defende, nas eleições, o candidato de seu partido. As mudanças duramente conquistadas não poderiam ser postas a perder assim, tão facilmente, com a troca de siglas. Por outro lado, esperança é a palavra da vez para a oposição.

As propagandas eleitorais são um declarado FLAxFLU:

Partido A: “Tô com medo. Faz tempo que eu não tinha esse sentimento. Porque eu sinto que o Brasil, nesta eleição, corre o risco de perder toda a estabilidade que já foi conquistada. Eu sei que muita coisa ainda precisa ser feita, mas também tem muita coisa boa que já foi realizada. Não dá para ir tudo para a lata do lixo!”

Partido B: “Não perceberam que o mundo mudou? Ou melhor: que nós mudamos o mundo e que os velhos truques já não funcionam mais. […] Quero justiça e oportunidade! Quero ter meu emprego, meu salário, meu dinheiro para comprar as coisas para mim e para os meus filhos. […] Foi por isso que resolvi parar, examinar e, desta vez, fazer diferente!”

Você conhece esse cenário, não é mesmo? O curioso é que estou falando do Brasil de 2002. Fernando Henrique Cardoso, do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), ainda era o chefe de Estado e Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), tentava, pela terceira vez, governar o país. Ele e José Serra eram os candidatos da vez. Um lutava para mudar e o outro para continuar mudando.

O resultado da disputa nós já sabemos: Lula se tornou presidente do Brasil em 2003 e conseguiu a reeleição em 2006. O governo do PT teve aprovação e continuidade, assim, Dilma Rousseff foi eleita em 2010 e acaba de entrar em seu segundo mandato este ano. Durante o período, o PSDB assumiu caráter de oposição com José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves.

Nas últimas eleições, em 2014, mergulhamos em uma trama parecida com a de 12 anos atrás. O embate foi acirrado, as propagandas dos dois partidos pregavam ideias parecidíssimas. Só que, ironicamente, os papéis foram invertidos. O PT dizia que o Brasil não poderia parar de mudar e por a perder as transformações conquistadas nos últimos anos e o PSDB pregava um novo rumo para o país, o fim de um governo que há muito permanecia.

Disputa de poderes

Você provavelmente tem alguns flashes e memórias daquele período, mas imagino que não se lembre de tudo com clareza. Pois bem: este jogo de poderes promovido por partidos de situação e oposição foi muito bem retratado no documentário “O Espetáculo Democrático”, lançado em 2004 e gravado durante as eleições de 2002. O filme mostra, em 40 minutos, a campanha de Lula para a presidência e sua vitória, ao mesmo tempo em que contrapõe as propagandas realizadas pelo PT às do PSDB, que tentava a permanência no governo por meio da eleição de José Serra. As contradições de ambos os partidos e os esforços – muitas vezes duvidosos – empreendidos pelos rivais são evidenciados ao longo da trama.

O documentário é costurado por depoimentos do próprio metalúrgico e de Fernando Henrique Cardoso. Além disso, ele faz uma retrospectiva da trajetória de Lula nas eleições, desde sua primeira vez como candidato, contra Fernando Collor, em 1990, e as sucessivas derrotas em 1994 e 1998. O ex-presidente deposto, aliás, também foi entrevistado pela equipe do filme.

Uma das sacadas mais interessantes foi mostrar a reação da população brasileira durante o período de eleições e após a vitória de Lula. Cenas da festa da posse presidencial, entrevistas com pessoas de diversas classes sociais e questionamentos sobre a expectativa de como seria o governo do então presidente trazem à tona os ânimos políticos da época. Vale a pena acompanhar também os depoimentos dos marqueteiros e da equipe de assessores da campanha do metalúrgico e a reação da imprensa à sua vitória.

Bom, acredito que o mais legal de tudo isso é poder contextualizar o documentário com os dias de hoje e com as eleições do ano passado. Além de aprender uma etapa da história recente do Brasil, você pode ver como a situação se alterou – e, estranhamente, permaneceu a mesma – de lá para cá. Dá uma olhada! 


Fonte: Guia do Estudante

6 seriados para quem gosta de história.

Por Ana Lourenço.

Vamos falar de um assunto que quase todo mundo gosta: seriados! Você, provavelmente, também deve ser fã de pelo menos um. Aqui na Academia Virtual de História, gostamos de sugerir maneiras divertidas de estudar, bolamos essa lista com algumas séries que você pode acompanhar sem se sentir culpado, porque ajudam muito a entender alguns conteúdos de história.

São seis seriados que retratam épocas bastante diferentes da história mundial. Veja!

1. Downton Abbey

Downton Abbey vai entrar em sua sexta temporada em 2016. A história começa no exato dia do naufrágio do Titanic, em 12 de abril de 1912, e acompanha as consequências do evento na vida de uma família nobre da Inglaterra. À medida que os anos vão passando, o espectador pode acompanhar a chegada da Primeira Guerra Mundial, o movimento por voto feminino, os conflitos políticos da época e a decadência do sistema social que ainda mantinha tradições do século 19. Vale muito a pena (eu garanto)!

2. Roma

Rome HBO DVD Polly Walker Kerry Condon Kevin McKidd Ray Stevenson James Purefoy
Gosta de história antiga? A série Roma retrata o período de transição entre a República e o Império Romano. A produção foi muito bem feita e com muita precisão histórica, por isso é uma ótima pedida se você quiser entender melhor os costumes e a cultura daquele povo. Os conflitos e lutas pelo poder também são muito bem retratados, passando pelas figuras de Júlio César e Marco Antônio. Por isso, se você está a fim de aprender bastante sobre Roma, arrume já um jeito de assistir ao seriado.

3. The Tudors
Você já deve ter ouvido falar de Henrique VIII, rei da Inglaterra no século 16 e pai da rainha Elizabeth I. Ele foi o responsável por romper com a Igreja Católica e fundar sua própria igreja, além de se separar de sua primeira esposa para casar com Ana Bolena, algo impensável para a época. A série The Tudors retrata justamente a vida de Henrique VIII e todas as reviravoltas históricas que aconteceram na época em que governou. É uma boa para estudar a Reforma Religiosa na Europa, com o surgimento da Igreja Anglicana.

4. Boardwalk Empire

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Boardwalk Empire apresenta o período da Lei Seca nos EUA, na década de 1920, retratando o surgimento dos impérios de contrabando de bebidas alcoólicas na época. Apesar do assunto tão específico não ser muito a cara do vestibular, o seriado é interessante pelo período histórico em que se passa: a Primeira Guerra recém-terminada, a discriminação racial e de gênero ainda muito latente e, também, o fortalecimento da máfia italiana nos EUA. Vale a pena!

5. The Borgias

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The Borgias baseia-se na história da família Bórgia, dinastia muito poderosa, da época do Renascimento, que estabeleceu-se na Itália. Seus membros tornaram-se famosos na cultura popular por sua fama de crueis, cometendo diversos crimes para se manter no poder e obter mais influência. A série é ótima para dar uma olhada na Itália renascentista e nos jogos de poder do período.

6. Vikings

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Ah, a Idade Média…  Vikings é uma produção sobre os exploradores nórdicos, de seus pontos de vista. Retrata as invasões bárbaras no período da Alta Idade Média na Europa. É uma verdadeira aula sobre o estilo de vida e da mitologia dos nórdicos, bastante diferente da cultura cristã. 

 E aí, gostou? Conhece mais algum seriado histórico bacana que não foi listado aqui? Deixe nos comentários!


quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

ATUALIDADE - Impeachment vai atear fogo ao País, com protestos e repressão.

À esquerda, multidão acompanha cortejo do corpo de Getúlio Vargas;
à direita, operação do golpe de 1964 em 1º de abril

Por Renato Janine Ribeiro, em 09.02.2015

Assistimos agora a uma movimentação oposicionista pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff. Alguns até comparam seu caso ao de Fernando Collor de Mello, o único presidente brasileiro que foi afastado do poder por esse remédio heroico. Mas recomendo, a quem pensa assim, que lembre outra comparação possível – outro presidente, que também perdeu o cargo, também sendo substituído pelo seu vice, só que com resultados totalmente diferentes: Getúlio Vargas.

Collor não representava nada, nenhum interesse consolidado, fosse econômico, classista ou religioso. Foi um homem de grande virtù – no sentido maquiaveliano – que viu um vazio de poder e correu a ocupá-lo. Percebeu que a direita tradicional não tinha lugar, que o centro peemedebista estava esvaziado pela inflação e que a esquerda, com os nomes de Lula e Brizola, metia medo demais no campo conservador. 

No meio desse vácuo de poder, que a sorte (ou a fortuna, para usarmos outro termo de Maquiavel) lhe ofereceu, ele soube dominar a bola e marcar gol. Essa, a virtù segundo Maquiavel: nada tem a ver com a moral, mas tudo com a capacidade de um líder inteligente examinar a conjuntura e agir com vistas à vitória. 

Mas sua vitória se esgotou na eleição. O plano econômico que teve seu nome, e que pretendia acabar com a inflação, logo fracassou. Ele perdeu o apoio político. Assim, quando o Brasil chegou ao fundo do poço, denúncias bem feitas e bem utilizadas politicamente permitiram que fosse afastado do cargo sem drama. 

O segundo semestre de 1992 – dividido em três atos: o povo na rua contra ele, a Câmara aceitando a denúncia e afastando-o do cargo, o Senado condenando-o – não foi nenhuma tragédia. O País respirou. Sentiu-se adulto, maduro. E logo voltou a se preocupar por conta da alta inflação, que Collor recebera e deixara de legado. Hoje, Collor é pouco mais do que um nome.

Getúlio é uma história inteiramente diferente. Em agosto de 1954, após o atentado que matou o major Vaz e se originara, sem que o presidente o soubesse, em sua própria guarda pessoal, ele foi rapidamente constituído como o grande vilão nacional. 

A imprensa conservadora e as Forças Armadas exigiam sua saída. A decisão de se matar mudou totalmente o quadro político. Getúlio, vilão na madrugada de 24 de agosto, ao meio-dia era o grande mártir da nacionalidade. Notem que eu disse mártir, que é mais que herói. 

Alguém pode ser herói por sua valentia, não importando a causa por que se bate. Nas guerras, ocorre de um exército homenagear os inimigos que se bateram com coragem, os inimigos heroicos. Mártir, não. Para alguém se tornar mártir, não basta expor ou sacrificar a vida. É preciso que ele dê a vida pela causa verdadeira, justa, boa. 

Suicidar-se podia ser um ato apenas heroico, caso Getúlio com isso mostrasse somente que valorizava mais seus ideais do que a própria vida. Tornou-se martírio porque o povo aplaudiu não só a forma mas também o conteúdo, não só o ato heroico mas o ideal que ele sustentava. 

Em palavras mais prosaicas, em seus últimos tempos no poder, nem Getúlio nem Collor tinham apoio da mídia ou da opinião pública. Mas havia uma maioria getulista pobre, excluída socialmente, sem voz na mídia, mais silenciada do que silenciosa. Foi essa maioria que despertou com o suicídio. Já do lado de Collor, não havia ninguém. Os pobres não apoiavam o direitista que piorou suas condições de vida. As classes médias estavam indignadas com a inflação e a corrupção. Collor estava sozinho. Getúlio, não.

Nunca saberemos como ficariam as coisas, se Getúlio não optasse pelo gesto extremo. Muitos pensam que seu suicídio retardou dez anos o golpe da direita (uma vez achei um recorte amarelado de revista em que Flores da Cunha, ex-amigo seu, então deputado pela direitista UDN, dizia: o golpe virá em cinco ou dez anos; sorte que não estarei vivo quando vier). Mas pode ser que a massa tolerasse um governo de direita, no lugar de Getúlio – não fosse o seu suicídio, que tornou a questão literalmente um caso de vida ou morte. 

A situação atual lembra mais Getúlio – claro que sem o fantasma do suicídio – do que o impeachment de Collor. Dilma pode estar desprestigiada, mas continua representando uma fração importante da sociedade brasileira. Ela não se compara a Getúlio, mas o PT sim. Hoje Dilma teria menos votos do que em outubro, mas isso não quer dizer muita coisa. Se Aécio tivesse sido eleito, ele também teria perdido votos. Medidas duras, como as que prometeu, custam caro em termos de popularidade. A aposta de todo governante é arrochar no começo, para colher os benefícios perto das eleições. 

Deixemos de lado a comparação preguiçosa com Collor. Ele foi fogo de palha, amor de verão. Bem antes do impeachment, já estava politicamente esvaziado. Somente se sustentava na caneta de nomear e demitir. 

Já Dilma, em que pesem seus erros, sua má comunicação, possivelmente um estresse pessoal, continua representando forças políticas significativas. O fato de seus eleitores terem menos voz do que seus opositores não deve nos enganar. Eles existem, mesmo que calados. Uma eventual tentativa de impeachment não será fácil de vender à sociedade. Pode convir a quem votou contra ela, mas mesmo os sem voz na mídia estão mais presentes na vida social e política do que sessenta anos atrás. 

Vale a pena todos baixarem a bola. Melhor a oposição construir alternativas do que insistir num impeachment que pode atear fogo ao País, levando a protestos na rua e a uma repressão talvez sangrenta. Enquanto isso, melhor o governo trabalhar e dialogar com a sociedade, como prometeu, mas não está cumprindo.

Fonte - Portal Forum

Documentários sobre Nietzsche, Heidegger e Sartre que você deveria assistir.


Olá, leitores!

Nossa dica de hoje é para quem gosta de questionar, de ter uma opinião, de parar para pensar em por que e como as coisas são como são, e mais ainda para os amantes da filosofia. Disponibilizamos aqui documentários gratuitos sobre Nietzsche, HeideggerSartre que você deveria assistir.

Eles são 3 dos maiores filósofos da história e influenciaram muita coisa que conhecemos hoje. Esses documentários são interessantes não só para futuros filósofos, mas também para estudantes que vão prestar grandes provas como Enem, vestibulares e concursos e todas as pessoas que gostariam – ou precisam – pensar diferente, seja na carreira, seja na vida pessoal.

Filósofos

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844 -1900) foi um filósofo alemão do século XIX e um dos maiores nomes dessa área.
Martin Heidegger (1889 – 1976) foi um filósofo alemão do século XX que influenciou muitos outros, dentre os quais Jean-Paul Sartre.
Jean-Paul Sartre (1905 -1980) foi um filósofo francês, conhecido como representante do existencialismo.

Documentários sobre filosofia

Os documentários são conduzidos por Alain de Botton, escritor e produtor famoso por popularizar a filosofia e divulgar seu uso na vida cotidiana. De Botton iniciou um Ph.D em filosofia francesa em Harvard, mas acabou preferindo escrever ficção.  Possui sua própria produtora, a Seneca Productions, que transmite regularmente programas e documentários na televisão britânica baseados em seus trabalhos.
Os vídeos são como biografias de Nietzsche, Heidegger e Sartre, para você entender um pouquinho mais desses três que são tão importantes para a história. Os documentários grátis estão disponíveis abaixo:

Documentário sobre Nietzsche.
 
  
Documentário sobre Heidegger.




Documentário sobre Sartre.


Fonte - Canal do Ensino





segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Exposição na Câmara resgata memória da Constituinte de 1823.


Visitante terá acesso a mais de 3 mil documentos do período do Império no Brasil.
 
A Câmara dos Deputados apresenta a exposição "Constituinte de 1823: acervo Memória do Mundo", de 28 de novembro a 28 de fevereiro de 2016, na Galeria de Arte do Salão Nobre da Câmara. A mostra apresenta obras originais, plotagens com cópias de outros documentos e ainda totens para que os visitantes naveguem pelas obras completas disponíveis na internet.
São mais de três mil documentos do período compreendido entre 17 de abril e 12 de novembro de 1823, incluídos no Programa Memória do Mundo, da Unesco, em 2013. O programa identifica os documentos que, em razão de sua importância,  devem ser classificados e preservados como patrimônio universal.
O objetivo da exposição é divulgar e ampliar o acesso aos documentos que o arquivo da Câmara dos Deputados guarda, desde 1826, com originais da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa do Império do Brasil, criada pelo Imperador D. Pedro I.
Além da exposição, haverá dois eventos relacionados ao Fundo da Assembleia Geral Constituinte e Legislativa de 1823. O primeiro será a abertura de uma página exclusiva sobre o tema no portal da Casa e o segundo, o lançamento da edição comemorativa do Inventário do Fundo, obra ampliada e revisada que apresenta a composição da Assembleia por estado, assim como as mesas e comissões ao longo do período de funcionamento.
Os interessados podem ter acesso a todos os documentos, que estão guardados no Arquivo da Casa, seguindo as orientações da Coordenação de Arquivo do Centro de Documentação da Câmara.

SERVIÇO

Exposição "A Constituinte de 1823: acervo Memória do Mundo"
Visitação: De 28/11/2015 a 28/02/2016
Local: Galeria de Arte do Salão Nobre
Hora: 9 às 17 horas

Entrada Franca

Fonte: Site da Câmara Federal

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

O Impeachment de Collor em 1992.


Brasília (29/9/1992)

Empossado no dia 15 de março de 1990 após derrotar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das primeiras eleições presidenciais diretas após o fim da ditadura, o ex-governador alagoano Fernando Collor de Mello tornou-se o mais jovem presidente brasileiro. Seu governo, contudo, perdeu gradualmente a sustentação política e foi marcado por escândalos de corrupção, além de medidas administrativas impopulares.

O início do governo Collor caracterizou-se por políticas radicais para conter a inflação e estabilizar a moeda. O presidente reduziu os gastos do governo, privatizou estatais e deixou de fornecer subsídios à exportação. Também realizou um confisco sobre parte das contas correntes e das poupanças que excedessem 50 mil cruzeiros, teto que, segundo a então ministra da Fazenda, Zélia de Melo, teria sido escolhido arbitrariamente durante uma festa. A medida, apesar de ter sido considerada em outros meios além dos ministérios de Collor, provocou grande descontentamento devido à arbitrariedade do teto e às posteriores denúncias de que o presidente e seu tesoureiro de campanha, PC Farias, teriam feito saques substanciais em suas contas antes do bloqueio.

 
                                       Collor na cerimônia de posse, em janeiro de 1990
Arquivo/AE


                                                     Presidente desfila em carro abertoProtásio Nenê/AE


                                     Pedro Collor de Mello e sua esposa Thereza Collor de MelloMônica Zarattini/AE

O empresário Paulo Cesar Farias na CPI do Orçamento. Do lado direito, o presidente da CPI Pedro Collor, os deputados Benedito Gama e Augusto Farias, irmão de PC FariasAndré Dusek/AE




              O motorista de Collor, Eriberto França, em depoimento na CPI, 1/7/1992José Paulo Lacerda/AE



 Porto Alegre, 23/8/1992, estudantes (que ficaram conhecidos como os "caras-pintadas") em manifestação pedindo o impeachment de CollorCarlos Rodrigues/AE


                                                         Passeata nas ruas de São PauloEpitácio Pessoa/AE

2/10/1992, Fernando Collor consultou várias vezes o relógio para anotar o horário exato em que assinaria sua saída da Presidência da RepúblicaWilson Pedrosa/AE

                                            Em Brasília, a votação do impeachmentAndré Dusek/AE

Outros casos concorreram para fortalecer o clima de desconfiança em relação ao governo ainda em seus primeiros meses. Em meados de 1990, Collor foi acusado de ter contratado agências publicitárias sem licitação para trabalhar em sua campanha. Collor processou o jornal "Folha de S. Paulo" pelas denúncias, mas um inquérito civil público instaurado por um deputado petista na Procuradoria da República veio a confirmar as acusações. Mais tarde, o governo foi acusado de fraudes em compras, e o irmão de Collor, Pedro Collor, lançou denúncias contra Paulo César Farias, ex-tesoureiro da campanha de Collor, afirmando serem ilícitas suas riquezas. Seguiram acusações contra o titular da Secretaria de Assuntos Estrangeiros e o ministro do trabalho.

No começo de 1992, o governo Collor enfrentou novas crises e denúncias, que culminariam com o impedimento do presidente. No dia 30 de março, o ministério de Collor renunciou coletivamente devido às acusações de corrupção contra o governo. Em maio de 1992, Pedro Collor apresentou à revista "Veja" documentos que comprovavam a existência de sete empresas irregulares de PC Farias no exterior. Concedeu mais duas entrevistas, alegando que o presidente seria conivente com os crimes de Farias, além de ter acusado o tesoureiro de tráfico de influência.


A Câmara dos Deputados estabeleceu uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para averiguar as denúncias. Na mesma época, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e partidos de oposição realizaram uma manifestação chamada de “Vigília pela Ética na Política”, para pressionar os congressistas a checar devidamente os fatos e punir os envolvidos.

No dia 30 de junho de 1992, os jornais "Folha de S. Paulo" e "O Estado de S. Paulo" publicaram editoriais nos quais pediam a renúncia do presidente. No dia 28 de julho, uma reportagem da revista Isto É" trazia uma entrevista com o motorista Eriberto França, que denunciava um esquema integrado por PC Farias e a secretária de Collor, Ana Acióli.

O movimento estudantil realizou passeatas com manifestantes vestidos de preto e rostos pintados exigindo o impeachment do presidente. Poucos dias depois, os presidentes da Associação Brasileira de Imprensa e da OAB entregaram um pedido formal de impeachment à Câmara, que foi admitido. Collor era acusado de enriquecer com dinheiro obtido de forma ilícita por PC Farias, acusação que foi acatada pela CPI, que o considerou culpado de ter recebido cerca de 6,5 milhões de dólares no esquema.

O processo de impeachment foi aprovado pela Câmara Federal, por 441 votos a favor e 38 contra, e afastou da Presidência da República Fernando Collor de Mello, em 29 de setembro.

Sabendo que seria afastado,Collor acabou renunciando no dia 29 de dezembro, mas o Senado prosseguiu o julgamento, afastando-o do cargo e privando-o dos direitos políticos por oito anos. A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Collor alegou ter sido perseguido por forças políticas contrárias à modernização do país.

Em abril de 2014, o ex-presidente foi inocentado pelo STF pelos crimes de falsidade ideológica, corrupção passiva e peculato. Os juízes do tribunal entenderam que não havia provas suficientes para comprovar o envolvimento de Fernando Collor nos crimes em que foi acusado.




Museu Virtual de Quimica - PUC do Rio de Janeiro.

Olá leitores da Academia Virtual de História!

A PUC (Pontifícia Universidade Católica) oferece através de sua plataforma a oportunidade de conhecermos o Museu Virtual de Quimica.

 
O projeto Condigital é uma iniciativa do Ministério da Educação, para a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia. Os principais objetivos do projeto são:
  • Apoiar a produção de conteúdos educacionais digitais multimídia para o enriquecimento curricular e o aprimoramento da prática docente;
  • Incentivar produções nas áreas das ciências e tecnologias, voltadas ao Ensino Médio;
  • Contribuir para a melhoria da formação docente, tanto inicial quanto continuada;
  • Tornar disponíveis conteúdos, metodologias, materiais e práticas pedagógicas inovadoras no ensino de Química com ênfase na criatividade, na experimentação e na interdisciplinaridade;
  • Apoiar professores do Ensino Médio, proporcionando novas oportunidades para desenvolvimento profissional, estimulando-os a tornar suas aulas e práticas pedagógicas mais interessantes e eficazes;
  • Subsidiar e estimular o desenvolvimento de projetos nas escolas como estratégia pedagógica;
  • Fornecer ao professor e demais profissionais dedicados à educação um espaço de alta interatividade para que ele possa compartilhar duvidas e experiências pedagógicas, interagir com seu pares e com especialistas, estabelecer redes de cooperação e ter acesso a informações atualizadas e de qualidade;
  • Constituir uma cultura de produção para diversas plataformas, em consonância com a convergência das mídias, baseada na complementaridade e integração entre elas.




terça-feira, 1 de dezembro de 2015

A Inauguração do Cine São Luiz em 26 de março de 1958 - Fortaleza/Ceará




Foi um evento de porte em Fortaleza. Iniciada em 1938, a construção só foi concluída no final da década de 50. O Cine São Luiz teria sua inauguração solene a 26 de março de 1958, às 21h30min, apresentando o filme Anastácia, a Princesa Esquecida. 
Para a imprensa e alguns convidados especiais, a Empresa Luiz Severiano Ribeiro concedera o privilégio, dois dias antes da abertura oficial, de conhecerem o cinema, quando foi exibido o filme “Suplício de uma Saudade”. A inauguração oficial é mostrada nesse documentário feito pela Atlântida. Reparem no aeroporto, nas autoridades da época, nos vestidos de noite, nas personalidades em evidência, e verão um recorte fiel da elite de Fortaleza de 1958.

Situado na Praça do Ferreira, à Rua Major Facundo, foi projetado por Humberto da Justa Menescal, tendo sua decoração em gesso, teto e paredes laterais, ficando a cargo de Osório Pereira e Marcelino Guido Budini. Da pintura ficou encarregado Shaffer e Harvath. O hall para a platéia e para o balcão com suas escadarias tem o piso e o revestimento em mármore de Carrara e três grandes lustres de cristal da Tchecoslováquia na parte inferior e cinco menores, na sala que leva ao balcão.
Em decorrência do longo período para conclusão da obra, torna-se difícil a sua caracterização arquitetônica dentro de um estilo. O Cine São Luiz apresenta elementos “Art Decó” tardios, bem como elementos neoclássicos.
A sessão inaugural, muito concorrida, aconteceu às 21 horas do dia 26 de março de 1958, sendo a renda revertida em benefício da Campanha de Benfeitores da Santa Casa de Misericórdia e Asilo do Bom Pastor. Estiveram presentes à Avant - Prèmiere o Sr. Luiz Severiano Ribeiro, idealizador e proprietário do Cine São Luiz e demais autoridades locais.a programação se estendeu pelo período de um mês, sendo projetado um filme a cada dia.
Da data de sua inauguração até os dias atuais, o Cine São Luiz em exercendo importância no lazer e na vida cultural do nosso estado.
Protegido pelo Tombo Estadual segundo a lei n° 9.109 de 30 de julho de 1968, através do decreto n° 21.309 de 13 de março de 1991.

Dos arquivo do Cine São Luiz.

ASSISTA AO VÍDEO HISTÓRICO DE INAUGURAÇÃO
26.MARÇO DE 1958 - FORTALEZA-CEARÁ.


Vídeo do Canal do You Tube de Leila Nobre.



FotosDos arquivo do Cine São Luiz.

Vídeo: Canal do You Tube de Leila Nobre.

HISTÓRIA DE PACOTI - CEARÁ

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